Frei Domingos Florentino da Silva:Nasceu a 1/01/1812 em Guimarães.. O seu pai, mestre-pedreiro e mais tarde proprietário, tentou ordena-lo frade, para que este escapasse às perseguições miguelistas. Em 1833, por ordem do corregedor de Guimarães, foi obrigado a sair em 24h da Vila para o seu colégio dos Gracianos em Coimbra. Algumas fontes dizem que foi ordenado frade Graciano, tendo anulado os seus votos após a Revolução de Setembro, outros dizem que nunca chegou a ordenar-se. Viveu amancebado com uma filha de Jerónimo Vaz Vieira (fidalgo do Toural) de quem teve uma filha, D. Maria Antónia Vaz Vieira. Fez parte da Associação Escolástica Vimaranense. Participou em vários distúrbios em Guimarães entre 1837 e 1839. Era tio de Emília dos Prazeres e Silva, que casaria em 1851 com José Joaquim da Costa. Morreu assassinado nas Taipas em 18/07/ 1839 (possivelmente por motivos políticos).
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João Joaquim de Oliveira Bastos: Nasceu a 7 de Agosto de 1851 em Guimarães no seio de uma família católica e conservadora (o seu pai chegou a tomar ordens menores e o seu avô materno foi apoiante do absolutismo tendo inclusive dois dos seus tios maternos integrado o Batalhão de Voluntários Realistas de Guimarães). Notário e Escrivão de Direito. Politicamente envolveu-se a convite do Padre Senna de Freitas na criação do núcleo vimaranense da «União Católica Portuguesa» (em 1882), tendo sido mais tarde apoiante de João Franco (1885). Desempenhou diversos cargos em várias instituições locais dos quais se destacam a vice-presidência e a presidência da Assembleia Geral do Banco Comercial de Guimarães. Morreu em 1919.
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José Joaquim de Oliveira Bastos: Nasceu em 1883, filho de João Joaquim de Oliveira Bastos e de Maria Virgínia da Silva Costa. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Exerceu advocacia em Guimarães e no Porto. Após a implantação da República, bateu-se pela Causa Monárquica, tendo feito parte da Liga Nacional Monárquica, Juventudes Monárquicas Conservadoras e tendo sido, em 1919, Presidente da Comissão Administrativa de Guimarães (Pres. da Câmara Municipal) durante a Monarquia do Norte. Foi também Presidente da Sociedade Martins Sarmento (1927) e da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, do Sindicato de Viticultores de Guimarães (1935) tendo exercido diversos cargos directivos noutras associações e instituições vimaranenses. Faleceu a 29 de Junho de 1974.
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Padre António José Ferreira Caldas: .Nasceu a 3/02/1843 em Guimarães (São Sebastião), filho do importante comerciante António José Ferreira Caldas e de sua mulher Maria Máxima da Silva (irmã de Emília dos Prazeres e Silva). Foi um estudante brilhante tendo concluído o seu curso trienal de Teologia em 1870. Escritor e investigador esforçado, colaborou em vários jornais locais e nacionais, abordando por regra assuntos relacionados com história, mas não só. Foi um dos autores do drama “Saudade Episódios de um Reinado” publicado em 1870. Colaborou com Martins Sarmento no restauro da igreja de S. Miguel do Castelo. Em 1881 publicou “Guimarães Apontamentos para a sua História”, a melhor monografia feita até hoje sobre Guimarães. Era sócio da Real Associação de Geografia de Lisboa e da Real Associação Arquitectos Civis dos Arqueólogos Portugueses. Morreu prematuramente a 22 de Julho de 1884, com 41 anos de idade. 
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